sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Damos importância a coisas bem pequenas.

Esse é um fato que tentamos ignorar, mas nem sempre o fazemos.

De gosta em gota, não é o que dizem.

De gota em gota, valorizamos o que não precisamos.

Agora: ensina alguém a fazer diferente, ensina......

(Eu nem sei porque estou falando disso. Acho que é porque minha cabeça está doendo...)

--> E porque minha cabeça está doendo, eu acho que gostaria de ouvir isso....

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Toda vez ela torcia por algo:

Falte a luz! E a luz faltava, mas era tão raro e era tão chato....

Falte a luz! E a luz não faltava, porque era tão raro, e era tão chato.

Falte a luz! E a luz faltava, mas não onde ela estava, mas no caminho até lá, e ela não conseguia chegar no horário... e era tão raro, e era tão chato...

Falte a luz! E a luz faltava, mas só o suficiente para ela perder tudo que estava fazendo no computador, mas não o suficiente para ela ficar sem trabalhar... e era tão raro e era tão chato...

Então um dia ela não torceu. Estava cansada de torcer. Nesse dia, eles ficaram sem telefone. E era tão raro, mas tão mais legal, que ela mudou seus sonhos............

(Porque com luz tem internet, sem luz não....)

--> Chove e faz frio. Viva o verão!

sábado, 22 de outubro de 2011

Boas notícias, amigos,

O mundo não acabou.

Você amanheceu outro dia.

Vivas e vivas....

Ao menos por enquanto.

(Afinal isso não vai durar para sempre - pelo que dizem)

--> A única coisa certa na vida é a morte, e deve ser por isso que as pessoas falam tanto do fim do mundo.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Por que eu escrevo?

Porque é necessário.

Porque eu gosto.

Porque eu preciso.

Porque eu sou viciada.

Porque eu não existiria sem escrever.

Porque eu não iria querer existir sem escrever.

Porque é bom.

Porque eu não bebo e não uso drogas - mas isso não significa que eu não tenha coisas para esquecer, assim como quem bebe ou usa drogas.

Porque é a melhor forma de viajar.

Porque sim.

(Mesmo quando porque sim não é resposta)

--> Respondendo a hashtag #whyiwrite do twitter.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Está vendo aquele ponto?

Aquele. Aquele ali. Isso, aquele mesmo.

Está vendo?

Não?

Ah... é... Sumiu.

(Monólogo do louco)

--> porque todo mundo é são.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Eu andava. Eu e três cachorras. Figura patética: uma pequena, uma média, uma grande e uma maior (para os padrões caninos, eu sou maior...).

A média anda de forma delicada. Parece desinteressada.

A grande quer comandar o passeio - e com seu corpinho muitas vezes consegue.

A pequena... bom, ela tem a maior para protegê-la.

Ou para tentar.

Ela para. Quer fazer o número 2. Paro a cambada para dar tempo a ela. A média, espera. A grande começa a cheirar tudo que tem no caminho, e atrapalha a pequena no processo. Fica um pedaço do dejeto aqui, o resto ainda tentando sair. Eu seguro a maior e continuo esperando. Um homem que passava pelo caminho diz:

"Eu tinha um igual a esse."

"Que legal, mas ela não é minha."

"E você não tem saco para recolher?"

Apontei o saco, que estava na minha mão:

"Estou só esperando ela acabar de fazer."

"É que ela está com câncer. Tem que tratar."

Eu sorri, esperei ela terminar, recolhi tudo e fui embora.

(Tipo... oi? Ele nunca teve prisão de ventre???)

--> Se toda prisão de ventre fosse câncer, iogurte seria quimioterapia. E mais da metade das pessoas que eu conheço já teriam morrido disso.

PS: História verídica. E não me diga que achou nojento, tá?

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

O barulho está alto.

As pessoas falam, falam, falam.

A mente não se concentra: o barulho está alto. Não alto a ponto de não permitir que a pessoa consiga pensar, só alto a ponto de não conseguir se concentrar.

Para que alto-falante nessas horas? Para quê?

(para destruir tímpanos e transformar em um inferno a vida de quem precisa falar ao telefone! Simples!)

--> Resumo da terça-feira. Publicado na quarta? Pare de se apegar a detalhes!

sábado, 8 de outubro de 2011

Era praticamente fácil manter tudo em dia.

Ou melhor dizendo: seria praticamente fácil.

O grande problema foi o dia, esse ser regido mais pelo tempo do que pela rotação terrestre.

Houvesse mais do que 24 horas em um dia, ele teria tempo para fazer tudo que queria.

Ou não.

Mas ele preferia acreditar que sim.

(Embora eu acredite que não. Que fique registrado)

--> No final desse sábado eu sinto: não farei novamente nem metade do que deveria fazer durante o final de semana. #revolta

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Parado. Ele não pensava em nada. Pensasse em algo, estragaria.

Tudo que ele queria era uma vida simples. E nada - absolutamente nada - mais.

Nada de elucubrar. Nada de proemiar. Nada de algo que não seja algo.

Nada que não fosse simples.

Ele não queria pensar em nada. Se pensasse, estragaria.

E o que é simples dispensa pensamento.

Ao menos, era o que ele pensava antes de parar de pensar.

Hoje, ninguém sabe dele.

(E assim se chegou a conclusão "Penso, logo existo")

--> Ou não.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

A mente voava. Ela nem sabia que poderia voar estando na terra, mas a sua mente voava mesmo assim.

E eram diferentes tipos de voar:

Ela não se concentrava.

Ela pensava em coisas que nem acreditava que existiriam...

Ela sentia a sensação de estar voando, mesmo estando no chão.

Era dessa última sensação que ela mais gostava. Se sentia leve, se sentia livre.

Mas as pessoas disseram que ela estava estressada e que o que ela sentia era exaustão e tiraram toda a graça que tinha tudo que ela sentia....

(Gente chata!)

--> Minha mente estava exatamente assim, hoje. E não sei se estava tão ruim....